domingo, 31 de outubro de 2010

"Leite c/ chocolate no orçamento", a nova novela Portuguesa... O Romeu e Julieta dos tempos modernos!

Nos últimos dias assistimos ao desenrolar de uma nova novela feita em Portugal, mas em tudo semelhante às novelas mexicanas traduzidas para português do Brasil. Até o final foi semelhante, acaba com casamento entre duas familias rivais.

O leite com chocolate foi o que despoletou toda esta discórdia... fica nos 5% ou passa para 23%.
Passa não passa, aprova não aprova, só aprovo se for assim e eu só quero ser for assado. Então se é assim, já não brinco mais. E aparente não havia casamento (novela tem que ter final feliz). Os dois artistas principais (amadores, diga-se de passagem) fizeram uma viagem pela Europa, daquelas para "dar um tempo". Foi esta a tradução usada na versão que passou na TV. Nessa viagem encontraram uma senhora alemã que lhes deu alguns conselhos e penso que terá dado também, alguns calduços o que lhes abriu a mente e acalmou os ânimos. Voltaram mais calmos e resolveram entender-se.
Entretanto é convocado o conselho dos anciões, para falarem do casamento. Só não se percebeu, na trama da novela, o porquê desta "reunião". É que durante esse conselho, realizou-se o casamento em segredo. Possivelmente foi só "história para boi dormir", outra tradução à brasileiro. Gosto destas expressões.
Aparecem ainda uns personagens que mandam uns bitaites, para o ar e nunca ninguém percebe muito bem qual o papel deles.
O Sr. Silva (que é muito bom, segundo ele próprio) demora meia hora ou mais para dizer que vai ser candidato. A quê? Não percebi.
O Sr. Alegre, que também é candidato como o Sr. Silva, fala mal da situação do País mas esquece-se que é da mesma aldeia do 1º que diz ser Engenheiro e além disso faz parte do conselho da aldeia à mais de 300 anos.
O Sr. Nobre, que como o Sr. Silva e o Sr. Alegre é candidato, não sei a quê, fala mal dos outros e não paga a renda à seis meses.
Vejo a novela todos os dias do principio ao fim e ainda não consegui perceber o papel destes três nem o papel que um deles vai ter no futuro.
Voltando ao que interessa, um final feliz!
Esta é a unica foto que comprova o acto. Podemos ver os nubentes assinarem os livros... 
À quem diga que a foto com o beijo, só não foi tirada porque o telemóvel não tinha memória suficiente!

Mais uma triste novela no nosso já tristíssimo (desgraçado) País... 

Portugal é 3º de entre 180 países, em relação ao crescimento económico...

...mas a contar do fim e nos últimos 10 anos. Ou seja abaixo do nosso País (6,47%) está a Itália (2,43%) e o Haiti (-2,93%). São dados do FMI, não foi ninguém da oposição.
E quem é que governou o nosso País durante este período?
Quem é que se fartou de dizer e dizia ainda à 3 meses atrás, que com Portugal, está tudo bem?

Nem vale a pena dizer mais nada.
É os País que temos e começo a pensar que merecemos. Pelo menos quem votou nos artistas que nos governam, merecem com toda a certeza.

O principal receio é que o modelo de Portugal e Itália se transforme na nova realidade dos países desenvolvidos, escreve o 'El País'
Portugal teve o terceiro menor crescimento económico do mundo na última década (6,47%), ganhando apenas à Itália (2,43%) e ao Haiti (-2,39%), numa lista de 180 países publicada pelo El País com base em dados do FMI.
Embora o jornal espanhol reconheça que "quando as economias alcançam um certo nível de desenvolvimento, o ritmo de crescimento abranda", salienta que, particularmente nos casos de Portugal e Itália, verificou-se aquilo a que os académicos chamam de crescimento em L, à semelhança do Japão, que leva de avanço não uma, mas duas décadas perdidas.
Este modelo caracteriza-se por um prolongado período de estagnação económica, com crescimentos próximos de 0%, desemprego elevado, fraco consumo e excesso de capacidade produtiva. O maior receio é agora que o mesmo modelo alastre aos outros países desenvolvidos, se não forem tomadas as medidas adequadas.
"Japão, Itália e Portugal têm em comum esse padrão de crescimento em L, que se traduz num círculo vicioso da economia e que muitos economistas atribuem à ausência de uma política fiscal restritiva, controlo das contas públicas e redução do endividamento", com a dívida pública a rondar os 30% do PIB em Itália, quase 80% em Portugal e 217% no Japão, lê-se no artigo. E cita o professor da IE Business School Rafael Pampillón, que defende que a falta de competitividade e a rigidez destes mercados explicam como se chega a manter um crescimento tão débil durante tanto tempo, conclusões em boa parte partilhadas pela Comissão Europeia e pelo FMI.
Por último, o jornal lembra que, apesar das enormes quantidades de dinheiro injectadas na economia, o crescimento custa a descolar, exemplificando com os Estados Unidos. in DNECONOMIA

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

X Curso de Fotografia de Natureza e Vida Selvagem, no CISE; participei e foi FUN tástico!

No final do 1º dia do curso comentei com a D. Rosa;
"Eu pensava que percebia pouco de fotografia. Neste momento tenho a certeza que não percebia nada"
Depois do curso, já consigo compor e registar o momento de outra forma.
Agradeço ao Dr. José Conde e à Dra. Ana Fonseca, a forma como souberam e sabem transmitir os seus vastos conhecimentos de fotografia.
Foi simplesmente FUN tástico...
Ficam aqui as três fotografias que mais agradaram ao Dr. José Conde, acho eu. De entre dez que entregámos ao fim de uma hora à procura da foto ideal no Vale do Rossim.
Como podem comprovar, eu não consegui.




terça-feira, 26 de outubro de 2010

Acção de Plantação/Sementeira na Mata do Desterro, através do CISE...

Nos dias 21 de Novembro e 12 de Dezembro, o CISE organizará duas saídas para sementeira e plantação na Mata do Desterro, utilizando espécies de árvores nativas.
O CISE convida todos os interessados em dar o seu contributo para a recuperação da floresta na região a participarem na acção proposta.
O ponto de encontro é no CISE, às 8h30m. O número de inscrições está limitado aos lugares disponíveis no autocarro que transportará os voluntários para o local de plantação (cerca de 50).
A inscrição para cada uma das acções é obrigatória e poderá fazê-la preenchendo o seguinte formulário, através do e-mail cise@cise-seia.org.pt ou através do telefone 238 320 300.

Nota: Esta acção permitirá, também, compensar os impactos decorrentes da realização da Fiagris – Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Seia, edição de 2010, a nível das emissões de Carbono. No âmbito do trabalho de cálculo da Pegada de Carbono deste evento, estimou-se que a área virtual para compensação do referido impacto é de cerca de 10 hectares.

http://www.cise-seia.org.pt

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Afinal não existe o 13º Mês... veja porquê!

Os Ingleses recebem os ordenados à semana e claro, administrativamente não deixa de ser uma seca!

Mas ... há sempre uma razão para as coisas - e os "beefs" NÃO FAZEM NADA POR ACASO !!! Ora bem, cá está um exemplo aritmético simples que não exige altos conhecimentos de Matemática mas talvez necessite de conhecimentos médios de desmontagem de retórica enganosa. Que é esta que constroi mitos paternalistas e abençoados que a malta mais pobre, estupidamente atenta e obrigada, come sem pensar!

brilhantes neo-liberais e os seus técnicos
(lacaios) que recebem pensões de ouro para nos enganarem com as suas brilhantes teorias...

o 13º
mês.

Se o fizerem, é uma roubalheira sobre outra roubalheira.

Perguntarão porquê.

Respondo: Porque o 13º mês não existe.

O 13º mês é uma das mais escandalosas de todas as mentiras do sistema capitalista, e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam.

Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar os trabalhadores.

Suponhamos que você ganha € 700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário por 12 meses, você recebe um total de € 8.400,00 por um ano de doze meses.

€ 700*12 = € 8.400,00

Em Dezembro, o generoso patrão cristão manda então pagar-lhe o conhecido 13º mês.

€ 8.400,00 + 13º mês = € 9.100,00

€ 8.400,00 (Salário anual) + € 700,00 (13º mês) = € 9.100 (Salário anual mais o 13º mês)

O trabalhador vai para casa todo feliz com o patrão.

Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a fazer umas simples contas que aprendeu no 1º Ciclo:

Se o trabalhador recebe € 700,00 mês e o mês tem quatro semanas, significa que ganha por semana € 175,00.

€ 700,00 (Salário mensal) / 4 (semanas do mês) = € 175,00 (Salário semanal)

O ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos € 175,00 (Salário semanal) por 52 (número de semanas anuais) o resultado será € 9.100,00.

€ 700,00 (Salário semanal) * 52 (número de semanas anuais) = € 9.100.00

O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º mês

Surpresa, surpresa ? Onde está portanto o 13º Mês?

A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se tenham dado conta desse facto simples.

A resposta é que o patrão lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o patrão só paga quatro semanas) o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.

No final do ano o generoso patrão presenteia o trabalhador com um 13º mês, cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador.

Se o governo retirar o 13º mês aos trabalhadores da função pública, o roubo é duplo.

Daí que, como palavra final para os trabalhadores inteligentes. Não existe nenhum 13º mês.
O patrão apenas devolve o que sorrateiramente lhe surrupiou do salário anual.

Conclusão: Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Formarigo, Presépio do Rio Alva... (concelho de Oliveira do Hospital)

Num passeio domingueiro (mais conhecido por passeio dos pobres), reparei na placa que dizia Formarigo, Presépio do Alva. Coisa que não existia quando eu passava mais vezes para aqueles lados, decidi conhecer.
Além do belíssimo trabalho,  MERECE uma VISITA, aquela pequena povoação fez pela sua terra aquilo que os nossos políticos não fazem por nós. Criou algo digno de ser visitado (com o esforço e trabalho de todos) e não esperou, sentado, pelo boa vontade dos nossos políticos. Pode ter dado um pequeno passo para adiar e parar a desertificação. 

Formarigo é uma pequena aldeia, do concelho de Oliveira do Hospital, freguesia de Penalva de Alva. Com uma linda paisagem verdejante digna de visitar. Formarigo tem uma pequena capela onde o padroeiro é S. José, existindo ainda stº António, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora Da Boa Viagem e Santa Teresinha. Este tem ainda como atracção o lindo presépio, que á pouco foi inaugurado, ideia que foi financiada monetariamente pelo nosso querido e amigo filho da terra, António Luís De Brito. Ao qual o povo do Formarigo está muito grato,as imagens do presépio foram finaciadas pela associação " os amigos do Formarigo" e o terreno foi-nos cedido pelo Sr. Francisco Oliveira, Sr. Norberto Pereira e o Sr António Brito , aos quais desde já agradecemos,ainda pelo trabalho árduo das pessoas do povo. Que depois de um ano e tal de muita dedicação e amor por esta pequena aldeia, surgiu o nosso lindo Presépio Do Alva que foi inaugurado dia 29 de Maio de 2010.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

15 de Outubro de 2010 é dia de Blog Action Day - tema a ÁGUA

Encontrei esta frase que dizem ser de Ghandi: 
“Se você quer mudar o mundo comece pela sua aldeia”
link p/ Blog Action Day
(todas as fotos, deste post, são do Pinhas)
Hoje 15 de Outubro é dia de uma iniciativa anual, que une blogues de todo o mundo em torno de um tema importante para a humanidade, este ano é sobre a ÁGUA. Pretende-se assim, alertar as consciências de quem manda e provocar a discussão sobre o tema escolhido por votação. 
O homo sapiens desde cedo aprendeu a tirar proveito de todas as potencialidades da água. Começou por usar a sua força para os vários engenhos de madeira "moinhos, lagares de azeite, fábricas, etc...". Percebeu que fazendo represas, poderia usar a água em alturas de seca. Aprendeu a "tirar-lhe" o sal e percebeu que o gelo conservava os alimentos. As populações cresciam a olhos vistos, junto dos cursos de água, como consequência do crescimento das indústrias. A população mundial foi crescendo assim como as suas necessidades.
Hoje em dia sem água não era possível termos todas as comodidades existentes. É necessária para aquecer, arrefecer, lavar, produzir energia, etc... Não esquecendo a nossa existência. Morrem milhares de seres humanos diáriamente por desidratação, enquanto outros a desperdiçam.  As nossas necessidades, básicas ou não, produzem poluição e levam-nos a desperdiçar este bem preciosíssimo, existente no nosso planeta. Grande parte dessa poluição contamina ou vai contaminar a água e todo o ser vivo que usar essa mesma água.

Como sabemos 2/3 do planeta é formado por água. Mas infelizmente só 0,008% é potável. E o homem teima em reduzir esta percentagem. Apesar de existir o Dia Mundial da Água (22 de Março) criado pela ONU em 1992. Nesse mesmo dia divulgou a "Declaração Universal dos Direitos da Água"; pode ler, no final deste post. Tudo isto é importante mas se ficar só no papel, ou na WWW, não ajudamos o nosso planeta e deixamos uma herança, envenenada aos nossos descendentes.


Infelizmente e como já referi anteriormente, existem milhares de pessoas no mundo sem acesso a água potável ou sem acesso a água. E nos locais onde existe em demasia (por enquanto), não damos o devido valor ao simples gesto de poder abrir uma torneira e sair o precioso liquido.  Continuamos pura e simplesmente a não ligar porque é um bem adquirido e só dizemos mal da nossa vida quando falta na torneira. Imaginem aqueles que têm uma poça com água "suja" a quilómetros de distância.


Além disso continuamos a mal tratar a água. Queremos que esteja sempre "limpa" e em abundância, quando necessitamos dela. Mas não nos preocupamos em tomar a iniciativa de a preservar para que possa ser usada no futuro.
Espero que com estes , pequenos nadas, se consiga alertar os políticos mundiais. Termino com a frase que iniciou este post:
"SE VOCÊ QUER MUDAR O MUNDO COMECE PELA SUA ALDEIA"


Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em 
água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.



quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Rescaldo do Up and Down (prova BTT), realizado em Seia...

Fotografo, Carlos Moura.
Na foto, Ricardo Cruz, o único atleta do Clube BTT de Seia que participa com regularidade no Up and Down.

Publicado no último Porta da Estrela...
No passado dia 12 de Setembro, realizou-se em Seia mais uma etapa inserida no Up and Down (Inatel-Viseu). Cada prova é composta pela Maratona (80 Kms) e Meia-Maratona (40Kms). O percurso (marcado) tinha 40 Kms, os participantes da Maratona deram duas voltas. São ao todo 10 etapas, realizadas em igual número de localidades diferentes. Mangualde, Nelas, Vila Nova de Paiva, Castro de Aire, S. Pedro do Sul, Viseu, Seia, Vouzela, Tondela (S.J.Monte), Santa Comba Dão. Na prova de Seia participaram 269 atletas, que passaram por várias localidades do nosso belo concelho. A prova começou em Seia, percorrendo algumas ruas da nossa cidade, subiu até à Aldeia da Serra, Vodra, São Martinho, Santa Marinha, Pinhanços, Santa Comba, Vila Chã, Sameice, Folgosa do Salvador, Santiago, Maceira, regressando a Seia, onde terminava junto ao Centro Escolar. Podem ver o percurso no Google Earth, basta visitarem o clubebttseia.blogspot.com e descarregar o ficheiro.
Organizar este tipo de evento, requer o envolvimento de várias entidades/pessoas, às quais vou deixar aqui o nosso agradecimento. Antes disso, gostaria de informar as pessoas que teimaram em arrancar fitas e placas, mudar as placas de lugar, etc. Não conseguiram estragar o normal desenrolar da prova. O Sr. Filipe Almeida, conseguiu ser mais teimoso e sabendo como são alguns desses indivíduos, passou várias (muitas) vezes no percurso, repondo sempre as fitas e placas em falta.
Vamos então aos agradecimentos;
Começar pelo Município de Seia, o seu envolvimento na organização não foi igual ao do Campeonato Nacional XCO, mas a sua ajuda é sempre bem vinda e preciosa. Às freguesias que nos apoiaram: Freguesia de Seia, Freguesia de S. Martinho, Freguesia de Santa Comba e Freguesia de Santiago. À empresa Agarraventura. Sem o seu contributo, não seria possível obter a licença para que o percurso passa-se pelo Parque Natural da Serra da Estrela. Ao já referido Parque Natural. O Agrupamento das Escolas de Seia (Escola EB 2.3 Guilherme Correia de Carvalho), “emprestou” as suas instalações, cozinha e refeitório, para almoço de todos atletas e organização. Ao Museu do Pão e à empresa Branquinho & Branquinho, que forneceram Pão e bolos, da nossa região. Ao Intermarché – SuperSeia, ofereceu vários produtos alimentares para a confecção do almoço. À Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Seia, sempre prontos para responder ao(s) nosso(s) pedido(s). Infelizmente foram necessários, mas nada de grave. À empresa Seilimp, sem a sua viatura não seria possível reconhecer e marcar o percurso. Ao Mário Patrão, apesar de estar a decorrer, no mesmo dia, o Troféu Enduro das Nações em Oliveira do Hospital, conseguiu ceder-nos duas motas e respectivos pilotos, para acompanhar a prova. À GNR de Seia, sempre imprescindível, nos cruzamentos de estradas nacionais. Aos Ginja Team, alguns não participaram na prova porque estavam lesionados. Não vi ninguém de moletas, nem coxo. Cá para mim foi desculpa para não fazerem má figura. Mais a sério, a sua ajuda foi bem vinda. Aos dois fotógrafos de serviço, o já conhecido Carlos Moura, e o seu sobrinho Tiago Almeida. Por fim, mas não menos importante, a todo o restante pessoal, voluntário, que saiu de casa a um Domingo de manhã cedo e ajudou nas passagens de estrada, reforços e cantina. O nosso muito obrigado a todos os envolvidos. Peço desculpa, se por lapso me esqueci de alguém.
Como podemos ver, mais uma vez, os senenses quando querem unem esforços para receber bem e divulgar pelos melhores motivos a nossa Cidade/Serra.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O Solar do Mimo está solidário com a Casa Stªa Isabel - AJUDE -

Depois da tragédia que tirou 2 vidas e deixou outras sem nada, o Solar do Mimo vem apelar a todos que contribuam para ajudarmos uma instituição que trabalha em prol de crianças, jovens e adultos com necessidades especiais, que hoje, mais do que nunca precisa do nosso apoio e solidariedade.
Foi criada uma conta bancária para receber donativos para a re/construcao duma nova unidade residencial. Esses donativos puderao ser enviados para o seguinte NIB:
0045 4083 4023 9507 8351 1
Faça o que puder, com o que tem, onde estiver.
Obrigado


Eu já contribuí e você...

domingo, 3 de outubro de 2010

Leiam... vale mesmo a pena!! "Imagine(m)", por MárioCrespo.

Enviem aos vossos amigos…pode ser que se crie uma corrente de indignação e desencadeie uma petição à AR!!!
 
Um dia destes o homem poderá estar sem emprego... mas coragem de opinião tem-na! E só podemos concordar com ele!  
 

 
  
Imaginem 00h30m 
Imaginem que todos os gestores públicos das 77 empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.
Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento. 

 
Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas. 
 
Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado. 
 
Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público. 
 
Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar. 
 
Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês. Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência. 
 
Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas. 
 
Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. 
 
Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares. 
 
Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas. 
 
Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde. 
 
Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros. 
 
Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. 
 
Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. 
 
Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.
Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas. 

Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.
Imaginem que país
 podíamos ser se o fizéssemos. Imaginem que país seremos se não o fizermos.