sexta-feira, 24 de maio de 2013

Apoiando uma PEREGRINAÇÃO a FÁTIMA...



Como o prometido é devido, este ano fui apoiar o grupo que me ajudou na peregrinação a Fátima no ano passado (LINK, para o post).

35 pessoas a caminhar e 11 no apoio.
Único objetivo de todo o grupo; Chegarmos todos a Fátima!
Única preocupação dos anjos da guarda (apoio); nome dado por mim o ano passado; o bem estar deles, peregrinos.

O nosso dia/noite, era mais ou menos assim;

Começavam andar entre as 22h e as 23h; nós ficávamos acabar de arrumar e limpar tudo.
Tudo arrumado e o Jorge (o nosso chefe que diz não ser chefe de nada), faz um pequeno briefing com o resumo do dia/noite que acabou, dando algumas orientações para o novo dia/noite.
Ao longo da noite íamos parando, os carros; aguardar a sua passagem e para perceber se precisavam de alguma ajuda; aproveitando, ao mesmo tempo para, nós, descansarmos as pestanas!
Por vezes, era algo confuso quando acordávamos, passado pouco tempo, com a passagem deles:
“onde estou?”
“o que estou aqui a fazer?”
“quem são estas pessoas ao meu lado?”
Coisas deste género!



Em alguns locais e em vez de dormir, resolvíamos ir ao encontro deles a pé, regressando aos carros com a companhia deles.
Para arranca, arranca para, dorme acorda, acorda dorme, chuva frio, frio e chuva, isto nunca mais acaba... 4 noites assim!
Chegados ao ponto de descanso, descarregar tudo, limpar e preparar o pavilhão assim como a comida, para eles comerem e dormirem.
Banho, comer e dormir; nós (apoio) já vamos ter convosco, para descansar!
Final da tarde, acordar primeiro que eles, para preparar o jantar antes de sairmos. Entretanto, começam a tratar das “maleitas” que têm nas pernas e nos pés e logo de seguida, começa uma nova jornada.

A panificadora de Caxarias, volta abrir à 01h00m da manhã, para nós comermos umas natas enormes e deliciosas acabadas de sair do forno.


A chuva e o frio foram dois companheiros de viagem, não desejados.
Durante a missa em Fátima, conseguimos ter, chuva, granizo, frio, sol (muito quente), novamente chuva e frio e acabou com sol.
Quando chegámos a Seia, a chuva voltou a brindar-nos com a sua presença, na hora de descarregar os sacos.
Estava destinado, que a chuva seria nossa companheira este ano.
Para terminar bem, a carrinha que eu levava, furou entre Seia e Santa Comba; tendo o Jorge trocado o pneu.

O recordar do meu sofrimento e passagem, por todos estes locais, no ano passado, foi-me dando força para ajudar quem estava agora a precisar.
Estamos todos de parabéns.

Para o ano, se tudo correr como espero, voltarei ajudar o mesmo grupo a chegar ao santuário.

todos fomos batizados simbolicamente!



Vivência d´aldeia SABUGUEIRO - Caminhada à Serra


quarta-feira, 15 de maio de 2013

Curso de Iniciação ao Estudo dos Anfíbios e Répteis, no CISE


O CISE irá realizar o V Curso de Iniciação ao Estudo de Anfíbios e Répteis, nos próximos dias 8 e 9 de junho. O curso será ministrado em duas partes: uma teórica e outra prática, com saída de campo à serra da Estrela.

O workshops será orientado pelos técnicos do CISE e pretende ser uma mais-valia para os interessados na temática, abordando-se os seguintes conteúdos teóricos: 

i) caracterização geral dos anfíbios e dos répteis; 
ii) identificação dos anfíbios e répteis; 
iii) descrição das espécies de anfíbios e das espécies de répteis, terrestres, que ocorrem em Portugal Continental.

Para mais informações ou inscrição visite o sítio www.cise.pt ou contacte o CISE através do e-mail cise@cise-seia.org.pt ou pelo telefone 238 320 300.


quinta-feira, 9 de maio de 2013

Aldebaran; a ESTRELA que inspirou os pastores ao "batizarem" a nossa SERRA e que marcava o inicio da TRANSUMÂNCIA estival, com o seu aparecimento...


Fábio Silva, antigo aluno da Universidade de Aveiro, desvenda o batismo da maior montanha portuguesa; e digo eu, descobre como começou a transumância!


"...Para responder a essa questão resolvi explorar o porquê da Serra ter aquele nome e se haveria registos históricos sobre a origem do mesmo. Não consegui encontrar nada, exceto as lendas locais. Existem várias versões, mas todas andam à volta de um núcleo que se mantém  elas falam de um pastor que vivia no vale do Mondego e que, vendo uma estrela nascer sobre uma serra no horizonte, decide ir atrás dela. Quando chega à Serra o pastor decide dar-lhe o nome de Serra da Estrela.
.../...
Exato! Esta narrativa é bastante semelhante ao que a arqueologia e a arqueoastronomia nos dizem: as comunidades Neolíticas do vale do Mondego, que praticavam a pastorícia, ao observarem Aldebaran nascer sobre a Serra, começariam a sua transição para as cotas mais elevadas da Serra, onde permaneceriam durante os meses quentes. Estamos portanto perante um caso em que o folclore pode ter mantido viva a memória de algo de extrema importância há seis mil anos atrás..."

por falar em TRANSUMÂNCIA...

segunda-feira, 6 de maio de 2013

PINTURA URBANA, com a ACASES - Academia Sénior de Seia... no dia do seu aniversário!

Os nossos pais e avós resolveram pintar o chão da cidade de Seia, com imagens fun tásticas, aproveitando as várias tampas de ferro espalhadas pelas ruas da cidade. Mostram que o nosso dia a dia não tem que ser tão cinzento como alguém os quer "pintar"! Ideia e Organização da Academia Sénior de Seia.

todas as fotos neste LINK: