quinta-feira, 27 de setembro de 2012

GLOCAL - Conferência de Sustentabilidade Local - 11/12 out em Seia


1) A nossa ruinosa estratégia comercial
Digamos assim: Se alguns dos empresários da nossa praça utilizassem a nossa estratégia comercial, seguramente não figurariam na lista dos 10 mais ricos de Portugal.  A Glocal só é possível graças à genuína teimosia da organização assim como do esforço e dedicação de todo um conjunto de parceiros e voluntários, que de forma desinteressada, ofereceram tempo, recursos e dedicação. Muita dedicação.
Falando de valores, o ingresso para a edição da Glocal 2012 é de 40€, sendo que os estudantes beneficiam de um desconto especial de 50%.  Para dois dias de evento, mais de 40 oradores, múltiplos formatos e várias atividades... não nos parece de todo mau. Se ficou convencido, pode reservar o seu bilhete aqui  www.agenda21local.info

2) Uma oportunidade de viajar com desconhecidos!
O que pensariam de nós se um evento dedicado à sustentabilidade local não promovesse uma outra cidade que não as mesmas do costume?  Provavelmente nada, até porque seria certamente mais cómodo para a maioria. Mas desfrutar da Quinta do Carvalhal, onde se desenrola a Glocal, conhecer pessoalmente o guardião das Aldeias de Montanha e claro, visitar o Novo Mercado da Seia - o mercado dos eco-talentos – vai certamente valer a pena! http://bit.ly/PGaxuv
Se ainda assim, a distância e o respetivo custo energético o assustam, saiba que não tem que fazer a viagem sozinho. Inscreva-se no nosso carpooling e dê ou apanhe boleia de/com alguém e divida assim o custo da viagem, e quem sabe ainda faz um amigo(a) para a vida!  Inscreva-se aquihttps://www.facebook.com/mobilidade.eco2seia
Saiba ainda que uma dormida em Seia no Hotel Camelo custa com pequeno almoço uns módicos 24€, fixe não é?

3) Conhecer, conversar e partilhar à la Café Scientifique
Sabem aqueles serões entre amigos, onde após um jantar reconfortante, a conversa  simplesmente corre, galgando por entre as horas até nos apercebermos que já  é noite dentro? Haverá alguém que troque isso por um daqueles eventos sociais entediantes onde, sentados junto a um completo desconhecido tentamos fazer conversa enquanto lutamos para não amarrotar a roupa e ignoramos a vontade feroz de tirarmos os sapatos?
Pois bem, a Glocal não pretende ser propriamente um jantar entre amigos, ainda que uma das atividades seja efetivamente debates à mesa do café (o tal café scientifique), mas pretende sim, ser um evento despretensioso, dedicado à sustentabilidade, onde pessoas e projetos  se conhecem e dão a conhecer, conversando e partilhando as suas experiências, as suas ideias, as suas preocupações.  Haverá ambiente mais prometedor para criar um rumo? http://bit.ly/UwHQTE

4) Oferecemos o pequeno almoço e damos a conhecer o restaurante solar
No primeiro dia da Glocal o pequeno almoço é por nossa conta, e se espera uma simples torrada com café desengane-se. Estamos na Serra da Estrela e como não podia deixar de ser o pequeno almoço é nativo. O almoço é por sua conta, mas será tudo menos comum. É que este ano a Glocal recebe a visita do itinerante restaurante solar. Um interessante projeto que utiliza exclusivamente energia solar para confecionar os pratos da ementa. E se pensa que a valia deste restaurante se resume à espetacularidade dos vários fornos espalhados por entre mesas e do facto de estarmos no exterior, espere até provar as iguarias. Para ganhar apetite, espreite aqui http://solemsol.com/Galeria

5) Cine’Eco, o festival internacional de cinema ambiental
Como se não bastasse tudo o resto, este ano em conjunto com a Glocal, decorre a décima oitava edição do CINE’ECO -  o festival internacional de cinema ambiental da Serra da Estrela. Para quem não conhece este "menino", estamos a falar de um dos mais prestigiados e carismáticos festivais cinematográficos de Portugal. Mas a sua notoriedade vai bem para lá de Badajoz, senão reparem. Só nesta edição foram inscritos mais de 300 filmes, oriundos de 43 países, dos quais apenas 52 entrarão em competição http://www.cineecoseia.org
Mas se por algum engano, julgam que isto é um festival meiguinho, muito macio, repleto de flores, pandas, focas e borboletas...meus amigos, como vocês estão enganados. Assim só para animar um bocadinho, deixo-vos com o ECO-NINJA http://bit.ly/OLsGVt

6)  Porque quando todos falam crescimento, nós falamos de Decrescimento!
Nunca ficou muito bem a ninguém falar de si próprio. Também por outro lado, nunca ninguém foi muito longe por ficar calado (ainda assim o silêncio em tribunal já safou alguns). Por isso, e de forma simplista, a verdadeira razão pela qual organizamos a Glocal prende-se com o facto de nos parecer fundamental existir um dia no calendário (ou dois), onde todos aqueles que de alguma forma participam ou intervêm em projetos ou iniciativas dedicadas à sustentabilidade se reúnam. Mais que não seja, para ficarem a par dos projetos que existem e claro, a conhecer as pessoas envolvidas.
Nós damos o mote para o debate ao pôr em causa a obsessão atual pelo crescimento (económico), a nova “palavra mágica”. Será que queremos mesmo crescer? Ou mudar de paradigma? E afinal o que queremos fazer crescer: O poder de compra ou o capital natural? A solidariedade ou a eficiência? A indignação ou a imaginação? Nós por cá temos uma ideia, mas chega de sermos nós a falar. Agora é a vossa vez, mas se antes quiser conhecer o programa , clique aqui http://bit.ly/SHJ8af

7) Depois das TED, Leinad Carbogim marca presença na Glocal
Sentar-se ao lado desta senhora é já de si um privilégio único, capaz de justificar totalmente uma ida à Glocal, mas ter a oportunidade de efetivamente conversar com ela enquanto disfrutamos de um café é algo único (Leinad Carborgim entra nas conversas café scientifique).
Leinad Carbogim é uma daquelas pessoas onde a sua simples presença deixa antever imediatamente de que estamos perante alguém especial, alguém que vale a pena conhecer. Desde as lutas estudantis, ainda nos tempos de escola, até ao combate da exclusão social das comunidades marginalizadas, o seu percurso teve sempre um denominador comum: ajudar os outros, instruindo-os. Algo que ela própria cristalizou no seu lema pessoal “Feliz de quem transfere o que sabe e aprende o que ensina”. Dos muitos projetos destacamos  a "Teia da Sustentabilidade", um projeto de desenvolvimento local e sustentabilidade que criou enquanto Diretora Executiva da Fundação Brasil Cidadão. Espreitem aqui: http://bit.ly/OLvMZx
8)  Após a Rio+20, Stefan Kuhn segue para Seia!
Ter a oportunidade de falar diretamente com quem sabe, com quem realmente conhece, e portanto distingue o relevante do supérfluo,  é sem dúvida a melhor forma de encurtarmos caminho. Por isso, ter a oportunidade de falar diretamente com Stefan Kunh é uma espécie de atalho para o sucesso (entenda-se sucesso do vosso, nosso, meu, teu projeto para a sustentabilidade local, A21L, ou seja lá o que estão a fazer).

Recentemente chegado do Rio+20, Stefan Kuhn vem agora à Glocal partilhar connosco e na primeira pessoa as conclusões do seu último trabalho, que de forma abreviada é uma compilação de histórias, de projetos e pessoas que estiveram diretamente envolvidas na implementação e na promoção de A21L e de outras práticas de promoção da sustentabilidade local ao longo dos últimos 20 anos. “Balanço e Seguir em Frente”. Para saber mais:http://local2012.iclei.org/local-sustainability-study/


9)  Querença  06h16
06h16 ou se preferirem 532km, que é simultaneamente o tempo e a distância que separam Querença em Loulé de Seia. Ainda assim, para quem conhece o projeto "Querença" a distância não é assim tanta quanto isso. Aliás, quanto mais conhecemos o projeto, melhor compreendemos que Seia e Querença estão mesmo lado-a-lado na inovação.
O projeto Querença começou por um convite feito a nove alunos da Universidade do Algarve para fazerem malas e seguirem rumo a Querença. Não para um qualquer concerto de música alternativa com parque de campismo incluído, mas para fazer um estágio profissional. A ideia como devem calcular parecia condenada ao insucesso.  Mas ao que parece, quando seguimos uma certa lógica de pôr gente em locais sem gente;  misturar gente com formação, com gente de muita experiência;  juntar gente nova com gente mais velha, as coisas tendem para funcionar, e funcionou! Combater a desertificação através da dinamização da economia local era o grande tarefa deste 9 aventureiros. Pelo meio, a tarefa tornou-se num prazenteira experiência, que resultou em proximidade, conhecimento, vivência e sobretudo humanidade. Se neste momento ficou com a dúvida se tudo acabou com o fim do estágio e Querença ficou outra vez com menos 9 pessoas, não se preocupe. Os jovens já têm lugar marcado na Glocal, pelo que pode perguntar-lhes pessoalmente. Entretanto, clique no link e conheça alguns membros do grupo. http://bit.ly/OILdHx

10)  Com que então ainda querem mais seus, seus...idealistas! 
Haverão porventura também alguns que não ficaram totalmente satisfeitos com a "simples" presença da Leinad Carbogim e do modesto Stefan Kuhn... mas tudo bem.  Vejam lá se estes ajudam:  Ana Rita Ramos - Jornalista "Have a nive day"/Gingko, Pedro Norton de Matos - fundador do Green Fest, Nuno Lacasta - Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Emídio Gomes - Diretor da Esc.Sup.Biotecnologia Católica Porto, Paulo Magalhães - Condomínio da Terra, Margarida Silva – Transgénicos Fora, Miguel Teles - Movimento Plantar Uma Árvore, Bernardo e Teresa Markovsky - Movimento Terra Queimada, Maria Rute Costa - Ins. Permacultura Vale da Lama, Marta Pinto - CRE Porto/Futuro, Yve Le Grand - Associação Gaia, Marco Domingues e Carisa Plácido - Ecogerminar/Comercio Solidário e Sustentável, José Pedro Moreno e Jonas Leitão - Sol em Sol, José Sousa Guedes - Prove, Ricardo Brandão - Associação Aldeia, Frederico Lucas - Novos Povoadores, Alice Gama - Associação Transumância e Natureza, Pedro Macedo - Movimento PROMindelo, Gonçalo Cavaleiro - Eco2Seia, Paula Cabral - A21L Cascais, Alexandre Carvalho - Movimento 12 de Março, Américo Mendes - Católica Porto | Economia social, Catarina Freitas - CM Almada, Carlos Carreiras  - Presidente da CM. Cascais, Carlos Filipe Camelo - Presidente da CM de Seia...Ufa.
Bom e por agora já não conseguimos escrever mais. Se quiser mais informações sobre a Glocal 2012 visite o nosso site http://www.agenda21local.info e não se esqueça de reservar o seu lugar.




segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Rota das LEVADAS - Cabeça / Casal do Rei na Serra da Estrela com o Clube SEITA

Dependendo das máquinas que marcam e interpretam o percurso; o seu comprimento varia entre 11,50 e cerca de 14 kms! Independentemente do comprimento, foi feito e foi simplesmente fun tástico!

Agradeço ao Clube Seita de Oliveira do Hospital.
















domingo, 16 de setembro de 2012

#BAD12 and Blog Action Day... “The Power of We” REFLORESTAR, PRECISA-SE!

Hoje é dia de BADBlog Action Day!

 A floresta é um bem indispensável à vida no nosso planeta, em vários aspetos; económico, social, emprego e ambiental, além de ser uma fonte infinita de recursos renováveis.
A sua manutenção e preservação depende de todos nós. Não podemos estar, sempre à espera, que os outros façam a nossa parte.
É fantástico podermos desfrutar de belas paisagens, praticarmos desporto e passearmos, por entre vegetação verdejante, respirando o ar puro que ela nos fornece. Preservando a fauna e flora, nela existente. Conseguindo, além disso, retirar recursos necessários ao nosso bem estar, sem prejudicar o equilíbrio natural do eco-sistema.
Todos os Verões, por descuido ou propositadamente, o fogo rouba-nos este nosso bem preciosíssimo, sem dó nem piedade.


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A floresta "ainda" cobre 31% da superfície da terra no total de 4 mil milhões de hectares, num passado não muito distante foram 5,9 mil milhões de hectares. 3,3 milhões de hectares são no nosso país, além disso possuímos uma das maiores áreas florestadas da Europa (35,8%).    


Foi na idade média que foi introduzido o Pinheiro-bravo, em Portugal, árvore que não ajuda a reter o fogo. 
E são estas mesmas árvores que têm alimentado os fogos existentes e fazem a auto reflorestação desordenada, aguardando, novamente, pelos fogos. Claro que o mato e a falta de limpeza também ajuda.
Cabe-nos reflorestar e "ordenar" a floresta; 
com o CISE (Centro de Interpretação da Serra da Estrela), há dois anos atrás foi isso mesmo que foi feito na mata do Desterro. É verdade que a taxa de sucesso não é a desejada, mas as sobreviventes lá estão, a dar o melhor de si, para pintarem de verde a nossa Serra da Estrela, com espécies autótones.
E aqui funcionou "The Power of We", com algumas dezenas de voluntários, coordenados pelos técnicos do CISE.
Neste momento a Serra da Estrela, continua a precisar de ajuda e mais recentemente (este mês), o vale do Alva, também recebeu a visita do "ladrão" e sem dó nem piedade, pintou alguns hectares de negro.
O Município local, tem técnicos e meios para voltar a usar "The Power of We" e reflorestar ordenadamente o vale do Alva. Não esquecendo a Serra, que ainda precisa! 

todas as fotos, são do PINHAS...

terça-feira, 11 de setembro de 2012

XIII Curso de Fotografia de Natureza e de Vida Selvagem, no CISE!

recebido p/ mail...

O CISE irá realizar o XIII Curso de Fotografia de Natureza e de Vida Selvagem, nos dias 20 e 21 de Outubro de 2012. Tal como nas edições anteriores, o curso será ministrado em duas partes: uma teórica e outra prática, com saída de campo à serra da Estrela. No decorrer deste curso, os participantes terão oportunidade de aprender ou relembrar os conceitos básicos da técnica fotográfica, bem como adquirir conhecimentos relativos às especificidades desta modalidade fotográfica.


Com este curso pretende transmitir-se algumas dicas e conselhos sobre a fotografia de natureza e vida selvagem, esperando despertar aos participantes o gosto por esta actividade. 

Programa

Dia 20 de Outubro - Sábado

10:00 h - Apresentação/Sessão teórica

13:00 h - Almoço

14:30 h - Sessão teórica


Dia 21 de Outubro - Domingo

08:00 h - Sessão fotográfica na serra da Estrela (com intervalo para café a meio da manhã)

13:00 h - Almoço

14:30 h - Sessão fotográfica (continuação)

17:00 h - Final do curso


Conteúdo Teórico

1. Tipos de Câmaras

2. A Exposição

3. As Objectivas

4. Acessórios

5. Fotografia de Aproximação

6. A Composição da Fotografia de Natureza e Vida Selvagem

7. Técnicas de Aproximação à Vida Selvagem

8. Ética da Fotografia de Natureza e Vida Selvagem


Alojamento

O alojamento é da responsabilidade dos participantes.


Refeições

As refeições não estão incluídas no preço do curso.


Saída de Campo

Os participantes deverão levar o seguinte material:

- Merenda

- Água

- Chapéu

- Protector solar

- Calçado apropriado

- Agasalho para o frio e chuva

- Máquina fotográfica


Este programa poderá sofrer alterações, em função das condições meteorológicas.

Preço de Inscrição - €30 (inclui um manual e transporte durante a saída de campo).

O número máximo de participantes é de 15 pessoas, de idade superior a 14 anos.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O Vale do RIO ALVA foi ferido de morte...

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Os Amigos da Serra da Estrela (ASE) estão disponíveis, para colaborar na reflorestação, link aqui!
Digam quando e onde e eu estarei lá. Colaborei na mata do Desterro; mas é um trabalho inglório, quando, depois, não se procede à manutenção daquilo que se começou! 

Tudo isto é fruto do total abandono da floresta. Aposta-se muito nos meios para combater os incêndios, quando se devia apostar, muito mais, na conservação, reconversão e manutenção, da floresta. Para apagar, há rios de dinheiro, para aquilo que é importante não temos orçamento.

É o país que temos e não merecemos...

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Fim de Semana Europeu de Observação de Aves - CISE

recebido por mail;

Com intuito de divulgar a avifauna da serra, o CISE realiza, a 7 de Outubro, uma saída de campo para observação de aves. Esta actividade insere-se no âmbito do Fim-de-semana Mundial de Observação de Aves, uma organização da BirdLife International e, em Portugal, da SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves.

Local de partida: CISE, pelas 8h30m.
Recomendações: Binóculos, calçado confortável, protector solar, agasalho e merenda para o almoço.

Este evento é gratuito e realizará-se com um máximo de 15 participantes.
Para fazer a sua inscrição, ou para mais informações contacte o CISE, através do telefone 238 320 300, ou do e-mail cise@cise-seia.org.pt