Começa no largo da igreja, atravessando a aldeia, depressa chegamos às escadas que nos levam para os terrenos terrenos agrícolas que ainda hoje são cultivados. Caminhos estreitos que antigamente eram muito usados pelos locais para carregar e levar para casa tudo aquilo que conseguiam tirar da terra. Nesta época (inverno) não conseguimos encontrar nada cultivado, nem ninguém a amanhar a terra.
É sempre a descer até à Ribeira onde atravessamos uma ponte de cimento; nos dois lados da ponte conseguimos encontrar algumas imagens esculpidas na pedra, mas segundo informações dos habitantes da aldeia, são recentes e esculpidas por alguém que costuma vaguear por ali. Subimos ligeiramente e entramos na mata, tudo plano, até encontrarmos um pequeno aglomerado de casas, já abandonadas, mas que antigamente eram habitadas. Depois das casas, começa a descida abrupta, por pequenas escadas esculpidas, naturalmente, na pedra tendo que ser alguma atenção para não escorregar. Mais uma ponte e voltamos atravessar a ribeira, vai subir, novamente, por escadas idênticas as anteriores. Mais um pequeno aglomerado de casas, onde se cruzam várias Rotas e chegamos a mais um caminho estreito, mais campos agrícolas e começamos a ver lá no cima o nosso destino, a aldeia de Cabeça. Ainda temos uma antiga ponte para atravessar e mais uma subida íngreme e chegámos ao povoado.
A Aldeia Natal, não se explica ou descreve, sente-se; simplesmente.
link p/ a totalidade do álbum: https://goo.gl/photos/fwZRXwDSKhtUWz7i8
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