...optámos por devolver menos aos contribuintes!
Analisando algumas das soluções encontradas no PEC;
Tributação das mais-valias de acções e outros valores mobiliários;
Eliminação da actual isenção de IRS no caso de mais-valias de acções detidas durante mais de 12 meses e de obrigações, a tributar a 20%, e aumento da taxa de 10% prevista para as restantes mais-valias para 20%. Não serão tributados os investidores que não obtenham mais-valias de valor anual superior a € 500.
Deduções à colecta;
Diferenciação do valor global das deduções à colecta tendo em consideração o rendimento colectável dos contribuintes, estabelecendo-se limites (correspondentes a uma percentagem do rendimento colectável) para cada um dos escalões de rendimentos. Não serão abrangidos pelo limite os dois primeiros escalões do IRS, as deduções à colecta personalizantes (relativas aos contribuintes, dependentes e ascendentes) e as relativas às pessoas com deficiência.
Limitação global dos benefícios fiscais;
Limitação do valor global dos benefícios fiscais deduzidos à colecta em função do rendimento colectável dos contribuintes, estabelecendo-se para o efeito limites (correspondentes a uma percentagem do rendimento colectável) para cada um dos escalões de rendimentos.
Indexação das deduções ao indexante dos apoios sociais;
Substituição da indexação à retribuição mínima mensal garantida pela indexação ao indexante dos apoios sociais. Até que este atinja valor idêntico ao da retribuição mínima mensal garantida vigente em 2010, o valor previsto para as deduções fica inalterado, seguindo, a partir desse momento, o valor da evolução do indexante dos apoios sociais.
Deduções relativas a seguros de acidentes pessoais e de vida;
Extinção.
Pensões acima de € 22 500 / ano;
Redução da dedução específica para rendimentos de pensões de valor anual superior a € 22 500.
Rendimentos colectáveis superiores a € 150 000;
Introdução de uma nova taxa de IRS, de 45%, aplicável aos sujeitos passivos que obtenham um rendimento anual superior a € 150 000 (**).
Falam ainda, em corte na despesa. Um tema que já é antigo, mas que nenhum governo conseguiu concretizar.
Resumindo e concluindo;
São os mesmos de sempre a pagar as crises.
Já devíamos estar habituados.
Aliás, já estamos doutorados na matéria.
Fotógrafo, por acaso e quando me apetece... Caminheiro, menos vezes do que aquelas que quero!
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