O consumo não está ameaçado. É um paliativo que funciona. O mercado cria o desejo. O indivíduo, frágil e instável, vai ao seu encontro. Sem religião e ideais que o façam mover, quer apenas sentir-se melhor. Menos ansioso e deprimido. Compra saúde. E medicamentos. É pressionado para resultados. Suicida-se.
É assim a sociedade da "performance". Antes, existia uma pressão sobre a classe operária em geral, agora a pressão é exercida sobre o indivíduo. Antes existiam revoluções, hoje há suicídios. Leitura de Gilles Lipovetsky, filósofo francês e autor das obras "A era do vazio" e "A felicidade paradoxal".
Em entrevista ao Negócios, o filósofo francês afirmou ainda que “antes havia uma pressão sobre a classe operária em geral, hoje essa pressão é exercida sobre o individuo”. Gilles Lipovetsky salientou ainda que “o consumo tem a função de sonho mais do que a religião ou os ideias políticos”.
link aqui p/ Jornal de Negócios.
Fotógrafo, por acaso e quando me apetece... Caminheiro, menos vezes do que aquelas que quero!
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