terça-feira, 27 de setembro de 2016

fotos... IV Caminhada Solidária Bombeiros Voluntários de Seia

Mais de 130 caminheiros solidários que ajudaram ajudar os nossos BOMBEIROS de SEIA...
simplesmente fun tástico;
obrigado a todos, eles agradecem!

link para a totalidade do álbum... 
























sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Caminhada na #serradaestrela Salgadeiras / Vale da Candeeira / Vale Glaciar do Zêzere

No passado domingo o desafio parecia fácil, caminhar na nossa #serradaestrela começando nas Salgadeiras, percorrer todo o Vale das Candeeiras e acabar no Vale Glaciar do Zêzere, junto ao rio com o mesmo nome e ao lado das cortes da ACASE (Associação Cultural Amigos da Serra da Estrela), quase sem subidas. Parecia, mas não foi; 10,50 Kms de pura e dura Serra da Estrela, paisagens quase intocáveis. A rara beleza compensa, em muito, o cansaço que sentimos no final.
Até avistarmos o Vale da Candeeira é um percurso fácil e sem grandes obstáculos, passando a Lagoa do Pachão (também conhecida por Paixão ou Peixão), começamos a descida para o Vale da Candeeira e aqui começam as dificuldades; o percurso deixa de estar marcado, ou pelo menos não é visível, muito técnico; temos que decidir para onde seguir, às cegas, porque a vegetação, muito alta, tomou conta da quase totalidade do Vale. Optámos por andar no leito da linha de água, que vai seca, nesta altura do ano. Apesar de não ser o percurso mais fácil, temos a certeza que nos leva onde queremos e não temos que estar constantemente a fazer desvios, ou a tomar decisões, sobre o percurso, por causa da vegetação. As marcações lá vão aparecendo quando menos se espera. 
Chegamos finalmente ao prado onde predomina o cervum sendo muito mais fácil caminhar e seguir as marcações/marialvas. Almoçamos à sombra de um dos afloramentos rochosos existentes e na companhia de algumas vacas. 
Retomamos o percurso e depressa chegamos ao fim do Vale; olhamos para traz para ver pela ultima vez a beleza rara do Vale da Candeeira e entramos no Vale Glaciar do Zêzere. A descida começa por ser suave, achei suave demais (mais à frente iria arrepender-me deste pensamento), até que o trilho, mais uma vez, desaparece, assim como as marcações e temos que decidir por onde ir. Falta apenas 1 km para chegarmos à água fresca e cristalina do Rio Zêzere, estava tão perto e ao mesmo tempo muito longe, mas foi o Km mais penoso que fiz até hoje. Neste pequeno grande Km tínhamos que passar e saltar socalcos de dois em dois metros e com cerca de metro e meio de altura, cheios de ervas altas e secas que escorregavam como azeite, além de não podermos estar dois na mesma courela, por não haver espaço; não podendo assim ajudar, caso fosse necessário.

Vale da Candeeira (o nome deve-se à produção de carvão, no passado. De noite as fogueiras pareciam candeias ou candeeiros a iluminar todo o vale)

Diz quem sabe que este é um dos percursos menos conhecido e percorrido da Serra da Estrela; possivelmente, por esse motivo, a nossa dificuldade em conseguir seguir as indicações do mesmo. 
Sabemos que existem outros trilhos, eventualmente mais fáceis, de chegar ao Vale da Candeeira, mas esta foi aquela que nós escolhemos. E como diz um bom companheiro de caminhadas: "Depois de feito, não custa nada!"

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