As florestas nativas representam um dos
principais ecossistemas terrestres, quer pelo seu valor ecológico, quer pelo
potencial económico e social que encerram.
Constituem sistemas complexos, dominados por árvores autóctones, integrando também a restante flora, fauna, fungos e outros organismos. Estes elementos estabelecem entre si relações duradouras e auto-sustentáveis que permitem a sua manutenção sem necessidade de intervenção do homem.
Em Portugal, a ocupação secular do território conduziu à degradação do coberto vegetal natural, dominado por florestas de carvalhos, e provocou profundas transformações da paisagem florestal.
Actualmente, verifica-se a prevalência de áreas florestais ocupadas por povoamentos compostos, maioritariamente, por pinheiro-bravo e eucalipto, facto que, em larga medida, resulta do predomínio de modelos de desenvolvimento silvícola de base predominantemente produtiva.
A população, em geral, não reconhece as funções desempenhadas pela floresta autóctone, o que constitui um dos principais factores de ameaça à sua conservação. O seu papel fundamental na conservação dos ecossistemas naturais e na preservação da biodiversidade; na regulação e depuração de sistemas hídricos; na manutenção da estrutura, fertilidade e fixação dos solos; o seu potencial enquanto sumidouros de carbono, contribuindo como tampão face às alterações climáticas, a sua resistência à propagação do fogo e o seu elevado valor paisagístico, são aspectos em grande parte ignorados.
Constituem sistemas complexos, dominados por árvores autóctones, integrando também a restante flora, fauna, fungos e outros organismos. Estes elementos estabelecem entre si relações duradouras e auto-sustentáveis que permitem a sua manutenção sem necessidade de intervenção do homem.
Em Portugal, a ocupação secular do território conduziu à degradação do coberto vegetal natural, dominado por florestas de carvalhos, e provocou profundas transformações da paisagem florestal.
Actualmente, verifica-se a prevalência de áreas florestais ocupadas por povoamentos compostos, maioritariamente, por pinheiro-bravo e eucalipto, facto que, em larga medida, resulta do predomínio de modelos de desenvolvimento silvícola de base predominantemente produtiva.
A população, em geral, não reconhece as funções desempenhadas pela floresta autóctone, o que constitui um dos principais factores de ameaça à sua conservação. O seu papel fundamental na conservação dos ecossistemas naturais e na preservação da biodiversidade; na regulação e depuração de sistemas hídricos; na manutenção da estrutura, fertilidade e fixação dos solos; o seu potencial enquanto sumidouros de carbono, contribuindo como tampão face às alterações climáticas, a sua resistência à propagação do fogo e o seu elevado valor paisagístico, são aspectos em grande parte ignorados.
Deste modo, é
fundamental posicionar estes bosques no seio da floresta nacional encontrando
estratégias de ordenamento e gestão que permitam valorizar as suas
externalidades positivas.
Este seminário pretende dar um contributo para o debate sobre o futuro da floresta em Portugal, evidenciar o papel das florestas nativas e sugerir estratégias de ordenamento e gestão que permitam referenciá-las como uma mais valia para as populações, obtendo assim condições sustentáveis para a sua salvaguarda.
O programa do seminário inclui um conjunto de comunicações e debates, complementadas por uma visita de campo para observação de áreas florestais que se caracterizam por um maior grau de naturalidade.
Este seminário pretende dar um contributo para o debate sobre o futuro da floresta em Portugal, evidenciar o papel das florestas nativas e sugerir estratégias de ordenamento e gestão que permitam referenciá-las como uma mais valia para as populações, obtendo assim condições sustentáveis para a sua salvaguarda.
O programa do seminário inclui um conjunto de comunicações e debates, complementadas por uma visita de campo para observação de áreas florestais que se caracterizam por um maior grau de naturalidade.
Local:
Este seminário realizar-se-á nas instalações do Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE), na cidade de Seia, com extensão do programa de visitação ao Parque Natural da Serra da Estrela.
Este seminário realizar-se-á nas instalações do Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE), na cidade de Seia, com extensão do programa de visitação ao Parque Natural da Serra da Estrela.
Programa:
Sábado (19 de Novembro)
9:00 – Recepção e entrega de documentação.
9:30 – Sessão de abertura (edilidade, convidados e entidades promotoras).
10:00 – Painel 1 – Enquadramento da Floresta Autóctone Portuguesa
(Título por designar) – Carlos Aguiar (IPB)
“Florestas e serviços dos ecossistemas” – Maria da Conceição Caldeira (ISA)
11:15 – Pausa para café.
11:30 – Painel 2 – Potencial económico, educacional e ambiental da floresta autóctone
“Expandir a floresta autóctone pela biodiversidade e pelos serviços dos ecossistemas” – Henrique Miguel Pereira (CBA/FCUL)
(Título por designar) - Lívia Madureira (CETRAD/DESG/UTAD)
12:45 – Almoço.
14:30 – Painel 3 – Factores de risco para a floresta autóctone
“Comportamento extremo do fogo” - Domingos Xavier Viegas (ADAI/DEM/FCTUC)
“Espécies Invasoras: uma ameaça para as florestas autóctones” - Elizabete Marchante (CEF/FCTUC)
Sábado (19 de Novembro)
9:00 – Recepção e entrega de documentação.
9:30 – Sessão de abertura (edilidade, convidados e entidades promotoras).
10:00 – Painel 1 – Enquadramento da Floresta Autóctone Portuguesa
(Título por designar) – Carlos Aguiar (IPB)
“Florestas e serviços dos ecossistemas” – Maria da Conceição Caldeira (ISA)
11:15 – Pausa para café.
11:30 – Painel 2 – Potencial económico, educacional e ambiental da floresta autóctone
“Expandir a floresta autóctone pela biodiversidade e pelos serviços dos ecossistemas” – Henrique Miguel Pereira (CBA/FCUL)
(Título por designar) - Lívia Madureira (CETRAD/DESG/UTAD)
12:45 – Almoço.
14:30 – Painel 3 – Factores de risco para a floresta autóctone
“Comportamento extremo do fogo” - Domingos Xavier Viegas (ADAI/DEM/FCTUC)
“Espécies Invasoras: uma ameaça para as florestas autóctones” - Elizabete Marchante (CEF/FCTUC)
16:15 –
Pausa para café.
16:30 – Painel 4 – Estratégias de conservação e ordenamento florestal
“Prioridades na gestão das áreas queimadas” - Joaquim Sande Silva (ESAC)
“Restauro da floresta autóctone: entre o optimismo e o realismo. Alguns exemplos levados a cabo pela Altri Florestal” - Henk Feith (Altri Forestal)
17:45 – Sessão de encerramento.
*No final de cada painel haverá 15 minutos para debate
16:30 – Painel 4 – Estratégias de conservação e ordenamento florestal
“Prioridades na gestão das áreas queimadas” - Joaquim Sande Silva (ESAC)
“Restauro da floresta autóctone: entre o optimismo e o realismo. Alguns exemplos levados a cabo pela Altri Florestal” - Henk Feith (Altri Forestal)
17:45 – Sessão de encerramento.
*No final de cada painel haverá 15 minutos para debate
Domingo
(20 de Novembro)
9:00 – Concentração junto ao CISE.
9:10 – Circuito em autocarro com visita a áreas florestais de elevada naturalidade.
13:00 – Almoço.
14:00 – Regresso a Seia.
16:00 – Visita às exposições do CISE.
Informações e Inscrição:
9:00 – Concentração junto ao CISE.
9:10 – Circuito em autocarro com visita a áreas florestais de elevada naturalidade.
13:00 – Almoço.
14:00 – Regresso a Seia.
16:00 – Visita às exposições do CISE.
Informações e Inscrição:
Ficha de
Inscrição: descarregar a ficha
de inscrição e enviá-la para
o e-mail: cise@cise-seia.org.pt ou por correio para: Centro de
Interpretação da Serra da Estrela, rua Visconde de Molelos, 6270-423 Seia.
Preço de
inscrição:
Inscrição, apenas, no dia 19 de Novembro*
- €45,00
- €25,00 (inscrição estudante - mediante apresentação de comprovativo de matrícula actualizado)* Inclui:
- Participação nas sessões de comunicações orais.
- Certificado de participação.
- Pasta com documentação diversa e CD com resumos das comunicações.
Inscrição, em ambos os dias, 19 e 20 de Novembro**
- €57,00
- €37,00 (inscrição estudante - mediante apresentação de comprovativo de matrícula actualizado
Inscrição, apenas, no dia 19 de Novembro*
- €45,00
- €25,00 (inscrição estudante - mediante apresentação de comprovativo de matrícula actualizado)* Inclui:
- Participação nas sessões de comunicações orais.
- Certificado de participação.
- Pasta com documentação diversa e CD com resumos das comunicações.
Inscrição, em ambos os dias, 19 e 20 de Novembro**
- €57,00
- €37,00 (inscrição estudante - mediante apresentação de comprovativo de matrícula actualizado
**
Inclui:
- Participação nas sessões de comunicações orais.
- Certificado de participação.
- Pasta com documentação diversa e CD com resumos das comunicações.
- Transporte para percurso no dia 20 de Novembro.
- Visita às exposições patentes no CISE no dia 20 de Novembro.
- Participação nas sessões de comunicações orais.
- Certificado de participação.
- Pasta com documentação diversa e CD com resumos das comunicações.
- Transporte para percurso no dia 20 de Novembro.
- Visita às exposições patentes no CISE no dia 20 de Novembro.
Data
limite de inscrição: 30 de Outubro. Após esta data acresce um valor de 20%.
Modo de
Pagamento:
A inscrição só será considerada válida após a recepção do comprovativo de pagamento.
- CHEQUE: Em nome de Empresa Municipal de Cultura e Recreio, EM. Enviado, juntamente com a ficha de inscrição, para: Centro de Interpretação da Serra da Estrela, rua Visconde de Molelos, 6270-423 Seia.
- TRANSFERÊNCIA*: NIB: 004540804012903629514 (Caixa de Crédito Agrícola)
* Enviar comprovativo de transferência, devidamente identificado, por correio para a morada acima indicada, ou por correio electrónico para cise@cise-seia.org.pt, juntamente com a ficha de inscrição.
A inscrição só será considerada válida após a recepção do comprovativo de pagamento.
- CHEQUE: Em nome de Empresa Municipal de Cultura e Recreio, EM. Enviado, juntamente com a ficha de inscrição, para: Centro de Interpretação da Serra da Estrela, rua Visconde de Molelos, 6270-423 Seia.
- TRANSFERÊNCIA*: NIB: 004540804012903629514 (Caixa de Crédito Agrícola)
* Enviar comprovativo de transferência, devidamente identificado, por correio para a morada acima indicada, ou por correio electrónico para cise@cise-seia.org.pt, juntamente com a ficha de inscrição.
Contactos
www.cise-seia.org.pt
cise@cise-seia.org.pt
Telefone: 238 320 300
www.cise-seia.org.pt
cise@cise-seia.org.pt
Telefone: 238 320 300
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