E foram "só" as primeiras chuvas, após os incêndios.
A mesma água que usamos para apagar os fogos, também destrói, após a sua extinção (fogo).
O que parecia ser um final de tarde calmo de terça-feira, tornou-se num inferno para alguns senenses.
Um raio, caiu numa habitação, perto da Escola Secundária e destruiu a chaminé.
O hospital da nossa cidade, ficou inundado. Segundo os bombeiros.
Na rotunda da nova variante, aconteceu o que podem ver nas várias imagens disponíveis.
Cresci e brinquei naquele local e não é a 1ª vez que esta ribeira tem problemas, devido à intervenção humana.
Tinha água límpida, onde tomei banho várias vezes, num tanque existente na quinta agora destruída.
Inicialmente, eram os esgotos que iam directamente para a ribeira, das casas existentes. Deixaram de poder usar a referida água.
Posteriormente, foram as enxurradas, mas nunca com a gravidade desta.
O problema começou, com a construção do caminho, que viria a ser transformado em variante.
Hoje, foi a conjugação de vários factores que levaram a este desfecho. O encaminhamento de várias águas pluviais para a ribeira. A má manutenção da mesma, assim como dos seus aquedutos e este ano, para ajudar, os incêndios. No local, cheirava a queimado. Parecia que tinham acabado de apagar um incêndio. A enxurrada, galgou a estrada e encontrou a casa de habitação, no caminho. Onde se dividiu em dois, ficando a casa cercada, como que de uma ilha se trata-se. Conta a D. Maria, que a casa abanava, com a passagem da água.
Felizmente, o aqueduto que permite a passagem da ribeira, sobe a variante, não entupiu.
Só para terminar, ainda não pagaram o terreno usado para fazer a variante, aos donos desta quinta!
É o Pais que temos e não merecemos...
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