segunda-feira, 5 de julho de 2010

Cortejo Histórico no dia da Cidade Seia - 3 Junho. - AFONSO COSTA -

As escolas de Seia uniram esforços, para comemorar o dia da cidade com um Cortejo Histórico, que a chuva ia estragando, onde o tema era, um ilustre SENENSE Republicano, de seu nome "AFONSO COSTA".
Provou-se mais um vez que, quando querem, os Senenses conseguem fazer coisas fantásticas.
Parabéns a todos aqueles que estiveram envolvidos. A minha mãe (D. Graça), foi uma foi envolvidas, e durante uma semana, vi-a regressar aos seus tempos de costureira. 
Infelizmente o palco onde iriam representar pequenas peças de teatro, foi danificado com a chuva (tromba de água), assim como o sistema de som. 
Transcrevo o flyer, que foi distribuído, no inicio do percurso.
Podem ver, também, as fotos tiradas pelo Pinhas.

Quadro um

Apesar de ter nascido em Seia a 6 de Março de 1871, filho de Sebastião Fernandes da Costa e de Ana Augusta Pereira da Costa, frequentou a Escola Primária em Santa Marinha a fim de estudar com o Padre Ferrão

Quadro dois

Aliada à irreverência própria a da juventude é na Universidade de Coimbra, a partir de 1887, onde cursa Direito e de cuja Faculdade vem  a ser Professor Catedrático, que se inicia na vida boémia e nas lides políticas, integrando grupos oposicionistas ao regime monárquico.

Quadro três

Apesar do cosmopolitismo da sua vida, que reparte por escritórios em Lisboa, Porto e Coimbra e por tribunais de todo o País, não esquece Seia e as suas gentes tomando parte activa nos diversos projectos colectivos que aqui se vivem. É assim que assume um papel decisivo na fundação do Hospital de Seia que através do recurso aos seus conhecimentos e influências que através de vultuosos e decisivos donativos pessoais.

Quadro quatro

Proclamada a República assume funções primordiais  na condução dos destinos do nosso país, desempenhando cargos políticos de maior relevo. Em diversas ocasiões, foi Ministro das Finanças, da Justiça, dos Negócios Estrangeiros e Primeiro Ministro. Teve uma acção fundamental na decisão da participação de Portugal na I Grande Guerra Mundial.

Quadro cinco

Desencantado com os rumos seguidos pelo novo regime por que tanto lutara passa a viver em Paris onde, entre outras funções, representa Portugal na Conferência de Paz, no final da I Guerra Mundial, chegando a desempenhar o cargo de Presidente da Sociedade das Nações. Morre em Paris em 1965 sendo os seus restos mortais transladados para o cemitério de Seia em 1971.


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